Quando você se dedica a aprender e praticar o Scrum, atentando sempre para seus ritos e artefatos e tomando o cuidado para não acabar caindo no Scrum Bunda (veja o Capítulo 7, “Ah, o cheirinho de Scrum pela manhã!”), você começa a perceber como a felicidade aumenta no ambiente de trabalho, chegando ao estado do Ba, no qual as soluções parecem emergir, quase de forma mágica, a partir da comunicação e da interação da equipe. Jeff Sutherland disse, em uma de suas apresentações, que o Aikido e a Meditação também requerem dedicação a determinados ritos e compromissos, mas aqueles que os seguem percebem, rapidamente, a melhoria em sua qualidade de vida. Não é diferente com o Scrum. Quando você menos percebe, tudo na sua vida vai se tornando um projeto a ser realizado através de uma sequência de Sprints, com o aprimoramento do Product Backlog à medida que seu próprio entendimento do projeto aumenta. Logo, você começa a transformar até pequenos projetos pessoais em Scrums de um exército de uma só pessoa.