Praticar o Scrum é como tocar violão: com poucos acordes e um mínimo de talento é possível obter um bom resultado e impressionar muita gente. Mas daí a integrar uma orquestra há um bom caminho de estudos a ser trilhado. O Scrum, por sua simplicidade e suas práticas rápidas e eficazes, é o caminho para o paraíso e uma tentação para o inferno, algo que os críticos e detratores não cansam de enfatizar. Ao contrário do que muitos são levados a pensar, o Scrum exige projetos bem documentados e possui um conjunto de formalidades em sua prática (mesmo que essas formalidades fujam da burocracia como o diabo foge da cruz). Nos capítulos desta parte I serão abordados os cenários que favorecem o uso do Scrum, sua origem e definição, seus ritos e artefatos.